terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Capítulo VI


Acordei no dia seguinte com uma forte dor de cabeça. Conferi o relógio, já se passavam das 10 horas, eu estava atrasada! Levantei-me correndo e segui para o chuveiro, tomei um banho rápido, vesti-me rapidamente, peguei minha mochila, desci e vi uma caneca com leite quente na mesa com um bilhete da Hinata: ‘’Shura-chan, fui para o trabalho. Tenha um bom dia.’’ Tomei meu leite rapidamente, peguei um remédio para dor de cabeça, tomei-o e saí de casa.

- Se eu não tivesse bebido, teria meu Nowaki aqui e poderia chegar mais rápido. – Peguei minha bicicleta e fui com tudo para meu trabalho. – Droga, depois do trabalho tenho que encontrar o Kyoya! – Falei sozinha enquanto pedalava. Em vinte minutos cheguei à lanchonete, coloquei minha bicicleta na parte de trás e entrei correndo e, por sorte minha, dei de cara com o meu chefe. – Bom dia chefe... – Mostrei meu melhor sorriso e ele deu um sorriso sarcástico.

- Sabe que horas são senhorita? Você atrasou não só dez minutos, mas sim trinta minutos! Quer tanto assim ser demitida?! - Tenho o melhor chefe do mundo, como podem ver. O meu chefe, Xanxus, era alto, moreno e tinha cicatrizes no rosto, que, quando ele ficava irritado, as cicatrizes aumentavam (é o que dizem né. Nunca o vi assim e espero nunca ver!). Ele sempre mantinha essa cara séria e ria só da desgraça dos outros.

- Desculpe chefe. Isso não vai mais acontecer.

- Acho bom, agora vá trabalhar. – Assim, ele foi para a sua sala e eu segui para o banheiro, coloquei meu uniforme, guardei minha mochila em meu armário e fui para o caixa.

- Bom dia, Shura. – Yamamoto Takeshi, um dos ‘’meus amigos novos’’ do trabalho. Um garoto alto, moreno, bonito e muito gentil. Ele abriu um sorriso e apenas retribui o mesmo. Logo veio um outro ‘’ amigo novo’’, Gokudera Hayato, um garoto com cabelos cinzas, olhos verdes e um gênio. Ele poderia arrumar um trabalho decente, não sei porque ainda está aqui. Acho que é só pelo seu perfil rebelde. Ele apenas deu uma piscadinha e foi atender uma mesa.
O trabalho foi bem cansativo, ainda mais quando se está de ressaca. Enfim terminou e eu fui me trocar. No banheiro, bati um papo com a nossa cozinheira, Fujioka Haruhi, um doce de mulher! Ela tinha os cabelos curtinhos, grandes olhos castanhos e um sorriso maravilhoso. Ela é delicada e simples e também muito inteligente, outra que não entendo o porquê de trabalhar aqui.

- Haru-chan, por que você não se tornou advogada, já que era seu sonho? – Perguntei enquanto colocava minha blusa.

- Eu já sou uma advogada, mas não consegui entrar em nenhum lugar para exercer minha profissão, então, às vezes pego uns casos de pessoas próximas, então se precisar de uma advogada conte comigo! Hahaha – Ele abriu um sorriso, mas deu para sentir que ela não estava feliz com isso.

- Pode deixar! Espero que consiga um emprego melhor, você não merece ficar nessa cozinha e aturando um chefe desses! – Ela agora soltou uma risadinha e um sorriso melhor. Enfim terminamos de nos trocar e saímos. Ela seguiu andando e eu peguei minha bicicleta, agora teria que encontrar o Kyoya. Olhei mais uma vez para o endereço do papel e fui pedalando lentamente. Passei pelo colégio Namimori e vi que Yamamoto já estava treinando beisebol, logo adiante estava umas meninas do colégio o espiando. Passei pelo colégio e depois de alguns minutos cheguei ao prédio de Kyoya, que não podia ser mais luxuoso. Prendi minha bicicleta num poste do outro lado da rua e atravessei.
Falei com o porteiro e ele me deixou subir, entrei no elevador e fui até a cobertura. O elevador dava de cara com uma única porta, que possuía um segurança, ele apenas abriu a porta sem nem dizer nada. Entrei e Kyoya estava somente de box apoiado na porta de vidro que dava para a grande piscina e uma hidromassagem.

- Você poderia ao menos se vestir né. – Não consegui tirar os olhos de seu peito nu.

- Mas você gosta do que vê, não é mesmo? – Ele veio andando em minha direção e eu fui dando passou para trás até encostar na porta e ele apoiar os braços na mesma, e eu ficando sem saída.

- Errm... Você pode me passar logo a entrega? Tenho que fazer muita coisa ainda. – Eu evitava totalmente seus olhares. ‘’Droga, ele me faz tão mal, ele é um monstro, mas ainda não resisto a ele. Shura, sua anta!’’.

- Ah, entrega, claro. – Ele tirou os braços e foi até a mesa do centro. – É uma entrega bem especial. – Ele pegou uma caixinha vermelha e veio até mim.

- Para quem é a entrega? – Peguei a caixinha, que era muito leve por sinal. Imaginei que seria algum colar ou algumas notas bem dobradas.

- Para Nowaki Shura.

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